É verdade que o focinho seco indica febre no cachorro?

Muita gente acredita que o focinho seco é sinal de febre em cães, mas será que isso é mesmo verdade? Neste post, vamos desvendar esse mito, explicar quando o focinho seco é normal e quando pode ser um sinal de alerta.
O focinho seco sempre significa febre?
Durante anos, muitas pessoas associaram o focinho seco à febre por ser algo fácil de notar. Mas a verdade é que o focinho de um cão pode variar de seco a úmido ao longo do dia — e isso não quer dizer que ele esteja doente.
Mudanças no ambiente (como calor, vento ou ar-condicionado), tempo de sono ou até uma hidratação momentaneamente menor podem deixar o focinho mais seco.
E isso é totalmente normal! Se o focinho seco vier acompanhado de outros sintomas, como letargia, falta de apetite, vômitos ou secreção, aí sim é hora de ligar o sinal amarelo.
Quais são os sinais reais de febre em cães?
A temperatura ideal de um cachorro varia entre 38ºC e 39,2ºC. Acima disso, pode ser considerado febre. Alguns sintomas que indicam febre ou mal-estar:
🚩 Olhos lacrimejantes ou vermelhos;
🚩 Tremores ou respiração ofegante;
🚩 Falta de apetite;
🚩 Agressividade ou apatia incomum
A única forma segura de saber se um cão está com febre é usando um termômetro retal específico para pets. Pode parecer desconfortável, mas é o método mais preciso.
Quando procurar um veterinário?
Se a febre persistir por mais de 24h, ou se vier acompanhada de outros sintomas como vômito, diarreia, feridas, secreções ou mudança de comportamento, leve o cão ao veterinário.
Conhecer os hábitos e o comportamento do seu cachorro ajuda a perceber rapidamente quando algo não está certo. A prevenção começa em casa!
Importante: Nunca ofereça medicamentos humanos ao seu cão sem prescrição veterinária. Alguns remédios que usamos podem ser tóxicos para eles.
Nem sempre é febre
Ter o focinho seco não é, por si só, um sinal de febre em cães. O corpo dos nossos amigos peludos é cheio de particularidades, e é natural que o focinho fique seco de vez em quando. O importante é observar o conjunto de sinais que o pet apresenta e, sempre que houver dúvida, buscar orientação veterinária.
Ao aplicar o que falamos aqui, você vai ter mais segurança ao cuidar do seu cachorro e vai evitar correr para o veterinário por alarmes falsos — mas também saberá quando agir com responsabilidade.
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